Será a Sonoff Segura?
Para pessoas que trabalham diariamente com pesquisas e tecnologias, quanto mais conectada uma residência se encontra, mais vulnerável ela está, já que todo equipamento ligado com internet é um potencial ponto de entrada para hackers. “Os ataques são, talvez, a maior ameaça de impedimento para a Quarta Revolução Industrial”, explicou David Bowcott, Diretor Global de Crescimento, Inovação e Insight da Aon, em debate sobre cidades inteligentes. “Se não forem devidamente protegidos, esses ativos físicos agora conectados – quase vivos – podem ser usados como armas”.
Os desenvolvedores de tecnologias residenciais afirmam que as preocupações seguem os discursos normais de todo ambiente online, mas por se tratarem de sistemas específicos para questões de segurança, as inovações voltadas às casas inteligentes são mais protegidas do que aplicativos ou interfaces comuns.
Outra questão em debate é sobre os seguros para as smart homes. Normalmente, seguros residenciais resumem-se à proteção da propriedade privada em si, ou seja, os bens. Uma casa inteligente é muito mais do que uma instalação física, ela armazena as preferências de seus moradores, os seus hábitos, os consumos, trajetos, rotinas, entre outras informações que, em posse de terceiros, deixariam o seu usuário vulnerável. Será o caso de as seguradoras pensarem em um uma proteção que atrele a propriedade ao digital?
“Hoje, é comum pensar que segurança de um ambiente digital se resume às senhas do dia a dia, como as utilizadas em e-mails ou redes sociais. Entretanto, cada vez que a tecnologia avança, ela traz novos ambientes que começam a produzir dados. As informações também são bens e também necessitam de proteção. O nosso desafio é incentivar a expansão tecnológica conciliando com a proteção de cada indivíduo”, explica Marco Mendes, Especialista em Seguros para Cyber Riscos